Outubro de 1955. Os sinos tocavam na cidade de Friedland, que abrigava
um dos muitos campos montados para receber os últimos prisioneiros de guerra
ainda em cativeiro. Trens e mais trens chegavam da União Soviética, com vários
ex-soldados alemães que não viam seu país há, pelo menos, dez anos. Tudo era
muito bem organizado: cada um recebia um número e, quando chamados, recebiam
dinheiro, comida e cigarros. Roupas novas eram entregues e, mais uma vez, estes
soldados organizavam-se de acordo com suas patentes.
"Seu nome",
disse a velha senhora com um crachá da Cruz Vermelha."Hartmann...Erich
Hartmann". Os olhos da mulher olharam por cima dos finos aros de seus
óculos e observaram o rosto pálido e magro de um homem ainda jovem mas que
trazia consigo a marca de dez anos de cativeiro russo. "Erich Hartmann, major,
aposentado... isso foi há muito tempo... o que é passado é passado",
ele completou. "Meu filho
sempre falava de um piloto chamado Hartmann. Um com muitas vitórias. Lembrei-me
disso assim que li seu nome". O veterano olhou para a velha senhora
com interesse: "Eu fui um
piloto de caça". A senhora continuou, perguntando se ele não seria o
mesmo Hartmann do qual seu filho falava tanto e com quem ele pretendia um dia
voar. "Bem, talvez um dia possamos nos falar, não é mesmo?",
ele respondeu. "Meu
garoto foi morto pouco antes do fim da guerra", ela disse mas, sentido
o embaraço do recém chegado piloto, ela apressou-se em lhe confortar. "Mas eu estou feliz por ter
tido a chance de falar com você. Meu filho me dizia que o senhor era o mais bem
sucedido piloto de todos. E você teve as mais altas condecorações, se não me
recordo...". Ela olhou para o lugar onde, certa vez, o piloto ostentou
sua Cruz de Cavaleiro com Folhas de Carvalho,
Espadas e Diamantes."Sim,
acredito que a senhora pode dizer isso".
Erich "Bubi" Hartmann, conhecido como "O Ás dos
ases" sem dúvida alguma foi um dos maiores ases da Segunda Guerra Mundial
e de todos os tempos, conseguindo o maior número de vitórias entre todos os
pilotos. Possui em seu currículo 352 vitórias confirmadas, sendo 345 delas
contra aviões soviéticos e 7 americanos num total de 1.400 sortidas (todas a
bordo de um Messerschmitt Bf 109G),
durante os quais participou de 825
combates aéreos contra aviões inimigos sendo abatido 18 vezes! Por seus êxitos
ele foi pessoalmente condecorado por Adolf Hitler com a Cruz de Cavaleiro da
Cruz de Ferro com folhas de Carvalho, Espadas e Diamantes. Em maio de 1945 ele
se entregou à força aérea americana sendo em seguida transferido para a União
Soviética, onde passou dez anos num campo de prisioneiros. Ao retornar à
Alemanha (Ocidental) em 1955, ele voltou a servir novamente na recém-formada
Luftwaffe.
Nascido em Weissach, Estado de Württemberg (Alemanha), em 19 de abril de
1922, Erich Hartmann foi um ótimo piloto de planadores na sua adolescência. Como filho de um médico, dizia-se que
ele possuía uma "doença hereditária" cujo tratamento era o voo.
Explica-se: sua mãe era uma extraordinária aviadora, uma das pioneiras na
Alemanha, tendo conseguido seu breve pilotando planadores. Todo domingo ela
podia ser vista sobrevoando o aeródromo de Böblingen com seus dois filhos a
bordo. Assim, nada mais natural que o jovem Erich se tornasse um admirador e
entusiasta do voo.
Embora tenha, a princípio, tentado seguir a carreira de seu pai,
Hartmann abandonou a Faculdade de Medicina e juntou-se à Luftwaffe como um
oficial-cadete em outubro de 1940. Ele passaria por um intensivo treinamento de
quase dois anos, frequentando a Luftkriegsschule II (Escola de Combate Aéreo,
até outubro de 1941); a Jagdflieger-Vorschule II (Escola Preparatória de
Pilotos de Caça, de outubro de 1941 a fevereiro de 1942) e a Jagdfliegerschule
II (Academia de Pilotos de Caça, entre fevereiro e julho de 1942). Finalmente,
depois de passar pela Ergänzungsgruppe Öst (julho a outubro de 1942), o então Leutnant Hartmann foi designado para a sua primeira unidade no front, o 7./JG 52
(7º Staffel da Jagdgeschwader52), aonde chegou em 10.10.1942.
No dia 25 de outubro de 1942, Hartmann acabara de chegar a principal
base da III./JG 52 em Maykop, 225 km a noroeste do Monte Elbrus no Cáucaso.
Subitamente uma voz desesperada ressoou no alto-falante do rádio receptor: "Preparar para a aterrissagem.
Fui atingido! Eu já posso ver a pista e tenho que pousar imediatamente!"e
segundos depois, "Agora
meu motor está em chamas...! Um
brilho avermelhado surgiu no céu, então um Messerschmitt Bf 109G apareceu,
seguido por uma trilha de fumaça negra. Instantes depois, ele tocou o solo,
tombou e explodiu violentamente em chamas. O recém chegado Leutnant estava
pasmo. "É Krupinski!" gritaram alguns. De repente um homem
todo chamuscado, como que saído das chamas do inferno, surge em direção a eles.
Ele parou em frente ao seu Kommodore, Major Dietrich Hrabak, rosto pálido e ferido mas ainda
sorridente: "Fui atingido
por alguns tiros da bateria anti-aérea inimiga". "Krupinski, esta
noite nós comemoraremos seu aniversário", disse o Kommodore, e
inclinando-se para o jovem Leutnant recém chegado: "Sempre quando um piloto passa
por uma situação difícil, nós comemoramos seu aniversário". "E quando
um piloto é morto?", perguntou o jovem Hartmann. "Então nós fazemos um brinde
em sua homenagem", respondeu o oficial comandante.
Erich Hartmann ficou sob os cuidados do Leutnant Alfred
Grislawski, um veterano do 9º Staffel - conhecido como "Karaya Staffel"
- liderado por Hermann
Graf. Grislawski era um homem vigoroso, filho de minerador e que alcançou
grande sucesso combatendo a força aérea vermelha, atingindo, até ser ferido em
1944, a marca de 133 vitórias - pelo que foi condecorado com as Folhas
de Carvalho da Cruz de Cavaleiro. Foi ele, algum tempo depois, quem
colocou o famoso apelido de "Bubi" no jovem Hartmann. O início de
carreira de Hartmann foi medíocre, comparado ao que ele se tornaria
futuramente. Se não fosse pelo seu instrutor e líder, Major Walter
Krupinski, Hartmann teria deixado de ser piloto de caça. Ele realmente chegou a
apresentar-se para ser transferido à infantaria devido a sua péssima
performance nos primeiros combates aéreos em que participou. Tanto que em seu
primeiro confronto contra os aviões soviéticos, o afoito novato quase abateu o
seu ala, o Oberfeldwebel Edmund
Rossmann (detentor
da Cruz de Cavaleiro da Cruz de Ferro, com 93 vitórias), confundindo-o com um
inimigo - fato que o levou a ser repreendido furiosamente pelo Gruppenkommandeur Major Hubertus von Bonin.
Felizmente para a Luftwaffe, Krupinski, Grislawski e o próprio Rossmann
acreditaram em Hartmann e em suas habilidades.
Sua primeira vitória aconteceu no dia 5 de novembro de 1942, durante sua
19ª missão, diante de um Il-2
Shturmovik da
força aérea soviética, que explodiu após ser atingido no radiador. Mas, pouco
depois, em 07.11.1942, ele foi internado com febre amarela, retornando à ativa
no início de dezembro. À esta altura, Hartmann aprendera que a sobrevivência e
vitória no Front russo dependiam de uma única regra: aprender com seus erros e
não mais repeti-los. O seu avião, agora, era um dos poderosos Bf 109G
- os "Gustav" - que ele voaria nas versões G-4, G-6, G-10 e G-14,
esta última a sua preferida. Seguindo uma tradição que remontava à I
Guerra Mundial, Hartmann personalizou seu avião, que exibia uma "tulipa negra
estilizada no nariz e um grande coração na fuselagem (próximo ao cockpit), sob
o qual se lia "Karaya" (símbolo do Staffel) e, dentro do qual, havia
outro nome: "Ursel", apelido de Ursula, namorada do jovem piloto
desde os tempos de colegial.
No seu
retorno ao combate, Erich Hartmann estava mudado. Conservava toda a coragem e a
ousadia do piloto que quase abateu o próprio ala, mas também exibia agora um
controle frio e preciso, visão tática e espírito de liderança. Sua segunda
vitória viria em 27.01.1943, contra um MiG-1.
Ao encerrar o mês de abril, após ter completado 100 missões de vôo, o leme de
seu avião já ostentava 11 vitórias e, em 18.5.1943, quando Hartmann
tornou-se Staffelkapitän do
7./JG 52, ele cumulava 16 vitórias confirmadas, alcançadas durante sua 158ª
missão de combate. Nesse período, Hartmann havia desenvolvido suas próprias
táticas de combate, onde se destacava a ousadia de disparar à queima-roupa
contra o inimigo, de distâncias nunca superiores a 100 metros, o que
literalmente desintegrava o adversário - com isso não era raro que o seu avião
voltasse dos combates com marcas dos estilhaços de suas vítimas. Como resultado,
em pelo menos sete ocasiões, Hartmann foi obrigado a fazer pousos forçados
porque os destroços das aeronaves inimigas perfuraram seu radiador.
Seria
com o início da batalha de Kursk em 05 de julho de 1943, que sua estrela
finalmente brilharia. Nesse dia ele derrubaria nada menos que quatro aviões
russos, aos quais somaram-se outros sete em 07.07.1943 e mais quatro no dia
seguinte. Ao todo, apenas no mês de julho de 1943, Hartmann derrubaria nada
menos que 24 adversários, elevando seu total para 42 vitórias confirmadas.
Após
esse episódio, Hartmann apreciaria uma breve pausa nos combates, retornando à
frente de batalha no início de setembro. Designado Staffelkapitän do
9./JG 52 - sua antiga unidade - ele seria condecorado com o Ehrenpokal em 13.09.1943, e
somaria outras 15 vitórias ao seu total de abates nesse mês, incluindo sua 100ª
vítima, derrubada no dia 20. Em outubro de 1943, Hartmann derrubaria outros 33
aviões soviéticos. Em 29 de outubro de 1943, após abater um LaGG-7 e
um P-39 Airacobra sobre Kirovograd,
suas 147ª e 148ª vítimas, o Leutnant Erich
Hartmann foi condecorado com a Cruz de Cavaleiro da Cruz de Ferro. Ele
permaneceria em licença durante o mês seguinte, retornando ao front em
dezembro, quando foi condecorado com a Cruz Germânica em 06.12.1943. Sua
150ª vitória foi alcançada no dia 13 do mesmo mês.
Lutando
desesperadamente contra as forças soviéticas cada vez mais numerosas, Hartmann
sempre procurava preservar seus homens, colocando-os à frente de suas ambições
pessoais. Mesmo assim, seu número de vitórias continuava a subir de modo
meteórico. Em 30.01.1944 ele derrubou seis aviões inimigos, chegando a 183
abates confirmados e, no dia 01.02.1944, ele derrubaria outros cinco
adversários (suas 186ª a 190ª vítimas). Em 26 de fevereiro de 1944, nada menos
de 10 adversários tombariam sob o fogo de suas armas, com o que Hartmann
atingiu a marca de 202 vitórias confirmadas. Nesse mesmo dia, ele receberia um
telegrama de Adolf Hitler informando-o que havia se tornado o 420º soldado
da Wehrmacht a
ser agraciado com as Folhas de Carvalho da Cruz de Cavaleiro.
Alguns dias mais tarde, ele dirigiu-se ao "Ninho da Águia" de Hitler
- sua casa construída nos Alpes bávaros -, juntamente com Walter Krupinski, Gerhard Barkhorn e Johannes Wiese para receberem
suas condecorações. Pouco depois, em 18.03.1944, Hartmann foi promovido a Oberleutnant.
Seguiu-se,
então a desesperada retirada das forças alemãs da Criméia. Dando apoio às
tropas terrestres, a JG 52 viu-se mais uma vez envolvido em inúmeros combates,
atuando mais como uma "brigada de incêndio". Ele chegaria a 217
vitórias confirmadas, derrubando seis adversários no dia 05.05.1944. Depois
disso, Hartmann seria enviado com sua unidade para a Romênia, onde atuaria na
defesa dos campos petrolíferos daquele país, contra as incursões da 15ª Força
Aérea americana, onde permaneceria até o final de junho de 1944. Enquanto
estava nesta localidade, em 04 de junho, Hartmann travou um combate lendário
contra os caças de escolta americanos. Um mês depois, quando contava com 269
vitórias, Erich Hartmann encontraria o Führer mais uma vez, na Wolfs-schänze (A
Toca do Lobo), o quartel de Hitler na Frente Oriental em 02.07.1944, para se
tornar o 76º homem a ser agraciado com as Espadas da Cruz de Cavaleiro.
Mais
uma vez, o mês de agosto se mostraria extremamente bom para Hartmann, que
derrubaria nada menos que 29 aviões inimigos, incluídos aí suas 284ª a 291ª
vítimas, derrubadas no dia 23. No dia 24 de agosto, logo após o almoço,
Hartmann decolou para enfrentar uma grande formação de caças soviéticos. Em 25
minutos ele abateu 6 aviões inimigos, e mais tarde, 5 caças foram abatidos em
20 minutos - suas 292ª a 302ª vitórias.
Seus
companheiros desenharam um grande número "300" em um bolo, já que o
posto de comando, que monitorava as comunicações dos caças, confirmara sua 300ª
vitória. Havia se tornado o primeiro homem a atingir esta marca e, um telegrama
enviado por Hitler naquela tarde, informava-o que ele havia se tornado o 18º
soldado da Wehrmacht a
receber a Cruz de Cavaleiro com Folhas de Carvalho, Espadas e Diamantes. Em 01.09.1944, Hartmann foi promovido a Hauptmann.
Durante
sua licença, em 09 de setembro de 1944 outro acontecimento muito mais relevante
para o jovem ás, teve lugar: Erich Hartmann casou-se com a sua noiva Ursula,
tendo como uma de suas testemunhas, o amigo e Major Gerhard Barkhorn, colega da JG 52 e
segundo maior ás de todos os tempos. Ele permaneceria até outubro no Erprobungskommando 262,
onde foi treinado para pilotar o revolucionário jato Me 262, mas não veria combate
nessa aeronave: em 01.10.1944 ele seria designado Staffelkapitän do 4./JG 52,
que seria transferido para a Hungria no final daquele mês. Quando o ano de 1944
chegou ao fim, Erich Hartmann já acumulava um total de 331 vitórias.
Hartmann finalmente atingiria a marca inigualável de 350 vitórias confirmadas
em 17 de abril de 1945 e sua 352ª e última vítima - um Yak-9 -, seria abatida no último dia da guerra em 08 de maio de 1945, na localidade
de Brünn enquanto o piloto russo fazia acrobacias para comemorar a vitória já
anunciada dos Aliados. Neste dia, Hartmann e Graf receberam ordens de se
dirigirem com seus aviões até Dortmund onde deveriam se entregar aos
britânicos. Mas eles recusaram, já que em sua base haviam cerca de 2.000 familiares
dos soldados que serviam na JG 52 - e eles não podiam abandoná-los aos russos.
Em vez de cumprirem as ordens, eles se entregaram aos americanos da 90ª Divisão
Blindada do Exército, estacionados em Pisek, Tchecoslováquia. Tudo parecia ter
dado certo até que, em 25 de maio de 1945, seguindo um acordo firmado entre os
aliados, os americanos entregaram todos os alemães sob seus cuidados - inclusive
a JG 52 inteira - aos soviéticos.
É lógico que Erich Hartmann receberia um tratamento
"especial". Sua primeira prisão foi um campo de trabalhos forçados
próximo à Kirov, onde permaneceu até outubro de 1945. À essa altura os demais
aliados começaram a libertar os seus prisioneiros mas os soviéticos não tinham
esta intenção. Ele passaria por uma dezena de prisões e campos de trabalho
forçados, incluindo vários sob o controle da polícia política NKVD, em Ivanovo
e Sverdlovsk.
Embora tenha sido convidado várias vezes a atuar como colaborador
comunista, Hartmann sempre negou toda e qualquer oferta para trair seus
companheiros - o que atraía um ódio ainda maior dos soviéticos. Como resultado,
um "julgamento" forjado pelos russos lhe valeram a acusação de crimes
de guerra e a condenação a 25 anos de trabalhos forçados. Finalmente, após uma
visita do chanceler alemão Konrad Adenauer à URSS, os soviéticos concordaram em
devolver os prisioneiros remanescentes que ainda estavam em seus campos. Assim,
em 15 de outubro de 1955, Erich Hartmann era finalmente libertado, após dez
anos e meio de cativeiro. Tinha 33 anos e pesava apenas 45 quilos. Só então
ficou sabendo que seu primeiro filho, nascido em 1945, não sobreviveu às
agruras do pós-guerra e tinha falecido em 1948.
Visitado por vários colegas do tempo de guerra, ele foi convidado a se
juntar à nova Luftwaffe. Hartmann que, com a sua idade, não tinha mais chances
de iniciar uma nova carreira em outra área, aceitou o convite, embora sem muito
entusiasmo. No outono de 1956 ele foi efetivado como Major e, após passar por
um treinamento em bases alemãs e americanas, Hartmann assumiu o comando da JG
71 "Richthofen" - a primeira unidade de caças à jato da Alemanha
Ocidental.
Mas Hartmann era um piloto de combate e não um político e acabou se
tornando famoso por seus confrontos com superiores que eram
"administradores" ao invés de "soldados". Embora sua
unidade tenha se tornado a melhor de toda a OTAN, devido à sua liderança
incontestável, as promoções eram constantemente atrasadas e, enquanto outros
ases colegas seus alcançaram o generalato, Hartmann aposentou-se da Luftwaffe
em 30 de outubro de 1970, com a patente de Oberst - era, então, o soldado alemão mais
condecorado ainda na ativa. Nos anos seguintes ele podia ser encontrado no
Aeroclube de Herrenberg, onde ministrava gratuitamente aulas de voo. Manteve,
assim, uma vida tranquila ao lado da esposa e da filha.
O que fez de Erich Hartmann o "Ás dos Ases" é difícil de
dizer. Ele era um notável atirador e soberbo piloto. Porém, outros pilotos
possuíam estes mesmos talentos. "Bubi" era conhecido por ser
verdadeiramente fantástico em avaliar as perspectivas de um combate iminente.
Ele escolhia suas lutas muito sabiamente e somente atacava o inimigo quando as
circunstâncias estavam inteiramente a seu favor, sempre deixando uma saída em
caso de dificuldades. Durante os anos em que combateu na frente oriental, nunca
chegou a perder um ala sequer.
Tendo voado 825 missões de combate, ao longo das quais alcançou 352
vitorias confirmadas (345 aviões soviéticos e cinco norte-americanos) e foi
abatido 18 vezes, o maior ás da Luftwaffe e de todos os tempos, o Oberst Erich
Hartmann, faleceu de causas naturais em 19 de setembro de 1993, aos 71 anos de
idade, em Weilim Schönbuch, na Alemanha.
Este artigo também pode ser encontrado em: http://www.luftwaffe39-45.historia.nom.br/ases/hartmann.htm
1 comentários:
Realmente ele era um excelente piloto.más nunca poderemos esquecer o meu saudoso amigo Ten-coronel Martin Drewes,que morreu em nosso Brasil.
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