Aproveitando a presença do Navio-Aeródromo Multipropósito (NAM) Atlântico na cidade de Itajaí, litoral norte de Santa Catarina, o site Aviação em Floripa obteve autorização para subir a bordo e conhecer este que é o maior navio da Marinha do Brasil (MB) e Nau Capitânia da Esquadra. A visita ocorreu na manhã do último sábado (21/01) e preparamos para nossos leitores esta matéria especial, contando um pouco da sua história e mostrando em detalhes esta impressionante máquina de guerra. A embarcação, juntamente com outros meios navais da MB, está participando da Operação ASPIRANTEX, um treinamento que tem por finalidade, proporcionar o adestramento dos componentes naval e aeronaval da Esquadra, além de permitir que os Aspirantes da Escola Naval conheçam na prática como é a vida a bordo dos navios, auxiliando ainda na escolha das especialidades que irão seguir como futuros Oficiais da Marinha. Para saber mais sobre a ASPIRANTEX, o site Aviação em Floripa publicou recentemente uma matéria com diversas informações sobre o exercício. Para acessá-la, basta clicar sobre o banner abaixo.
Clique sobre a imagem para saber mais sobre o treinamento.
Um breve histórico
No início dos anos 90, o engajamento do Reino Unido, como parte das forças da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) no conflito dos balcãs, mostrou aos britânicos a necessidade de uma embarcação dedicada ao apoio de operações anfíbias, provendo o transporte e desembarque de soldados e veículos blindados de combate com o apoio de helicópteros, um conceito chamado de LPH (Landing Plataform Helicopter, ou, Plataforma de Pouso para Helicópteros). O contrato foi dado à Vickers Shipbuilding and Engineering Ltd. (VSEL), de Barrow-in-Furness (norte da Inglaterra) e o navio construído pelo estaleiro Kvaerner Govan Ltd., localizado em Glasgow, na Escócia. A embarcação teve seu batimento de quilha em 30 de Maio de 1994, sendo lançada ao mar em 11 de Outubro de 1995 e finalmente, comissionada em 30 de Setembro de 1998. Na Marinha Real britânica (Royal Navy), recebeu o indicativo L12 e foi batizada oficialmente como HMS Ocean.
L12 HMS Ocean em serviço com a Royal Navy. Credito das fotos no rodapé das imagens.
Durante o período em que permaneceu em atividade com a Royal Navy, o "Ocean" participou de inúmeras comissões e campanhas, dentre as quais podemos citar as ações humanitárias em Kosovo e na América Central, em 1998-99, marcando sua entrada em serviço. O batismo de fogo viria já no ano seguinte, com a participação na Operação "Palliser", a intervenção britânica na Guerra Civil de Serra Leoa, na África. Em seguida, o navio rumou para o Oriente Médio, juntando-se ao grupo de combate do Porta-Aviões HMS "Illustrious", atuando também na Guerra do Iraque (Operação "Telic"). Em 2009, realizou uma série de exercícios militares com Marinhas de países aliados pelo continente asiático e na sequência, prestou ajuda humanitária durante as erupções do vulcão Eyjafjallajökull, na Islândia. Em 2011, integrou a Operação "Unified Protector", durante a intervenção militar na Guerra Civil Líbia, retornando para a Inglaterra em 2012, a fim de dar suporte aos Jogos Olímpicos de Verão em Londres. Logo após, o navio passou pelo seu primeiro período de manutenção, que durou quase dois anos. O HMS Ocean retornou ao mar em meados de 2014 e até ser descomissionado em 27 de Março de 2018, participou de inúmeros outros exercícios navais, ações de interesse do Reino Unido, além de missões humanitárias em favor de nações amigas. Sua última comissão ocorreu em 2017, quando a embarcação foi empregada em operações navais e de ajuda humanitária aos países caribenhos afetados pelo furacão Irma.
NAM Atlântico. Imagem: Marinha do Brasil
Com a retirada do serviço ativo do Navio-Aeródromo (NAe) A12 São Paulo (ex-Foch), a Marinha do Brasil procurava por um substituto para sua então Nau Capitânia e esta oportunidade surgiu com a aposentadoria do HMS Ocean, constituindo-se numa excelente compra de oportunidade, visto tratar-se de um meio naval que atendia às necessidades operacionais de nossa Esquadra, incrementando as suas operações anfíbias e com helicópteros. O valor de compra ficou na casa dos 84 milhões de libras (cerca de 400 milhões de reais em valores da época), precisando o país ainda desbancar uma proposta da Turquia, que também tinha interesse na aquisição do navio. A embarcação foi oficialmente recebida pela MB em 29 de Junho de 2018, chegando ao Brasil no final de Agosto do mesmo ano. Na Marinha, recebeu o indicativo visual "A140" e o nome "Atlântico".
Mostra de Armamento do A140 Atlântico (cerimônia que marca a incorporação de um navio a sua respectiva Armada), na Base Naval de Devonport (Plymouth/UK), em 29 de Junho de 2018.
Pavilhão Nacional sendo hasteado pela primeira vez a bordo do A140 Atlântico, na mesma data da Mostra de Armamentos. Fonte das imagens: https://www.naval.com.br/blog/2018/06/29/mostra-de-armamento-do-porta-helicopteros-multiproposito-atlantico/
No Brasil, as principais atribuições do NAM Atlântico são o controle de áreas marítimas e a projeção de poder sobre terra, mar e ar. O navio dispõe de capacidade para suporte hospitalar, sendo apropriado também, para missões de caráter humanitário, auxílio a vítimas de desastres naturais, de evacuação de pessoal e em operações de manutenção de paz, além de poder ser utilizado em missões estratégicas e logísticas, transportando militares, munições, veículos de combate e equipamentos diversos. Inicialmente classificado como PHM (Porta-Helicópteros Multipropósito), em 12 de Novembro de 2020, o navio teve sua designação funcional alterada para NAM (Navio-Aeródromo Multipropósito), em virtude do crescente emprego militar de Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTs) e da possibilidade de operação e/ou utilização deste tipo de vetor a bordo, bem como de aeronaves com capacidade de pouso e decolagem verticais (VTOL). Desde a sua entrada em serviço com a Marinha do Brasil, o NAM Atlântico vem provando o seu valor, participando de todas as principais operações militares e nas ações cotidianas que buscam a defesa e a salvaguarda de nossa Amazônia Azul. Seu atual Comandante é o Capitão de Mar e Guerra Mozart Junqueira Ribeiro.
Helicóptero HM-4 Jaguar do Exército...
...e H-36 Caracal da FAB, a bordo do NAM Atlântico. Crédito: MB
Desde o momento em que foi incorporado, o "Atlântico" com seus 207 metros de comprimento e um deslocamento de 21.500 toneladas (com carga máxima) se constituiu na maior embarcação não apenas da Esquadra brasileira, mas também dentre todas as Marinhas latino-americanas. Sua grandeza e importância estratégica podem ser melhor entendidas através dos números. O navio tem capacidade para receber 18 aeronaves de asas rotativas a bordo e pode operar com até sete delas de forma simultânea em seu Convés de Voo. Em diversas ocasiões, helicópteros do Exército Brasileiro (EB) e da Força Aérea Brasileira (FAB) já foram empregados de forma conjunta a bordo, demonstrando o alto grau de interoperabilidade entre as três Forças. Quando em operações apenas com a Força Aeronaval, o componente aéreo é geralmente formado por helicópteros IH-6B Jet Ranger III, UH-12 Esquilo, SH-16 Seahawk e UH-15/AH-15B Super Cougar. O navio pode ainda transportar cerca de 800 Fuzileiros Navais totalmente equipados e 40 veículos anfíbios blindados. Outro trunfo da embarcação é sua autonomia, capaz de navegar aproximadamente 8 mil milhas náuticas (quase 15 mil quilômetros, equivalente a três vezes a distância entre a América do Sul e a Europa), sem precisar parar para reabastecer.
A bordo do NAM A140 Atlântico
Conhecer a Nau Capitânia da Marinha do Brasil era uma pauta antiga do site Aviação em Floripa, buscada desde que o navio foi incorporado à Esquadra, em 2018. Importante frisar que esta foi a segunda vez que a embarcação esteve na cidade de Itajaí. A primeira, ocorreu há dois anos, também durante uma ASPIRANTEX, entretanto, na ocasião, por causa da pandemia, não houve a possibilidade de visitação. Desde que saiu a notícia que o treinamento ocorreria, a exemplo dos últimos dois anos, no litoral sul do Brasil, ficamos na torcida para que o navio atracasse em Itajaí e assim, poder concretizar a tão desejada visita. E eis que a oportunidade se fez presente e assim, finalmente conseguimos subir a bordo desta imponente e fantástica máquina, tudo registrado através de imagens, que passamos a compartilhar com nossos leitores a partir de agora.
Vista do navio a partir da proa.
Toda a imponência do NAM Atlântico já é percebida ao se aproximar do navio, passando desde à primeira vista, uma ideia de poder e força. Além da grandeza, as linhas estéticas e harmoniosas da embarcação também chamam a atenção.
Visitar o NAM Atlântico representou para mim, além de um privilégio, uma realização pessoal e profissional. Todas as fotos: Segundo-Tenente Yuri Marinho
Fomos recebidos a bordo pelo Segundo-Tenente Yuri Marinho, Oficial Auxiliar da Comunicação Social do NAM Atlântico e que foi o nosso anfitrião durante o período de permanência na embarcação. A visita durou cerca de uma hora e meia. Nesse espaço de tempo, fomos levados a conhecer os hangares inferiores (Viaturas e Aeronaves), o Convés de Voo e o Passadiço (uma das áreas mais importantes do navio), localizado na estrutura chamada de "ilha", de onde o Comandante, juntamente com sua equipe coordena todas as manobras, ações táticas e operacionais da embarcação, seja em tempos de paz ou de conflito. É desse mesmo local, com vista privilegiada para o Convés de Voo, que as todas as operações aéreas são conduzidas e controladas.
Nota Editorial: Concordando com o ditado que diz que "uma imagem vale mais que mil palavras", passamos a mostrar através delas, a nossa visita ao NAM Atlântico, entretanto, não vamos abrir mão das explicações. Sendo assim, abaixo de cada foto, sempre que necessário, seguirá uma legenda complementando e/ou trazendo informações adicionais ao componente visual. Então, seja você também bem-vindo a bordo e conheça junto conosco, a partir deste momento, este fantástico navio.
Este é o Hangar para viaturas e veículos blindados, localizado em um dos deques ou níveis que ficam abaixo do Convés de Voo. Em caso de necessidade, este espaço pode ser convertido em um Hospital de Campanha, com leitos e todo o suporte necessário para o atendimento médico.
Esta porta fica localizada na lateral a boreste (lado direito do navio). É por ela que ocorre o embarque/desembarque das viaturas a bordo.
Veículo blindado do Corpo de Fuzileiros Navais.
Ao lado do Hangar de Viaturas, fica localizado o Hangar de Aeronaves, um espaço amplo, capaz de abrigar até 16 helicópteros em seu interior. Ele é dividido em três seções, sendo uma delas, especialmente configurada para o trabalho das equipes de manutenção de aeronaves, contando com trilhos nos teto para o deslocamento e o içamento de componentes, como por exemplo, as pás dos rotores principal e de cauda, motores e outras peças.
Vista geral do Hangar de Aeronaves.
Vista do setor de manutenção de aeronaves. Observe os trilhos no teto (na cor amarela) para facilitar o trabalho dos mecânicos de voo.
Viaturas utilizadas para a movimentação das aeronaves, tanto no Hangar quanto no Convés de Voo.
O Hangar de Aeronaves fica situado cinco andares ou níveis abaixo do Convés de Voo. O NAM Atlântico possui ao todo, treze níveis, sendo quatro acima do convés (numerados de 01 a 04) e nove abaixo (identificados de 1 a 9), ambos ordenados de forma crescente a partir dele. Seguindo essa classificação, o Hangar de Aeronaves recebe o número "5". Para o deslocamento das aeronaves e viaturas de apoio entre o Hangar e o Convoo, existem dois elevadores, um localizado à vante e outro a ré.
Vista do poço do elevador e do maquinário necessário para o seu funcionamento.
Andar dentro do NAM Atlântico é um desafio para quem não é habituado com o navio. É um verdadeiro labirinto de corredores, todos eles com inúmeras portas, escadas de acesso, diversos tipos de equipamentos dispostos nas laterais e uma infinidade de cabeamentos passando pelo teto. Chama a atenção, a organização dos espaços e a limpeza de todos os setores.
Todos os níveis do navio são ligados e acessados por escadas, as quais, pela questão de otimização do espaço interno, são bastante íngremes.
Quadro em homenagem à primeira tripulação do NAM Atlântico que recebeu o navio no Reino Unido, em Junho de 2018.
E eis que chegamos ao nível principal do navio, aquele que divide o que fica acima ou abaixo. Estamos falando do Convés de Voo, também conhecido como Convoo. O deque tem capacidade máxima para 18 helicópteros sobre a sua estrutura e pode operar com até sete deles acionados de forma simultânea. Na atual comissão, o NAM Atlântico está recebendo cinco helicópteros, dos seguintes modelos: um IH-6B Jet Ranger III do Esquadrão HI-1; dois SH-16 Seahawk do Esquadrão HS-1 e dois Super Cougar, um deles na versão UH-15A (configurado para a missão de Busca e Salvamento em Combate ou C-SAR) e o outro, um AH-15B (para operações do tipo ASuW, ou Guerra Antissuperfície, realizando missões de Esclarecimento e Ataque), ambos pertencentes ao Esquadrão HU-2. Todas estas Unidades Aéreas são sediadas na Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia (BAeNSPA), localizada no litoral norte do Estado do Rio de Janeiro.
IH-6B Jet Ranger III, helicóptero utilizado para a instrução e formação dos futuros Aviadores Navais.
SH-16 Seahawk, aeronave altamente especializada, que tem a missão primária de detectar, acompanhar e destruir alvos de superfície e submarinos.
UH-15A Super Cougar (Matrícula N-7201), versão dedicada à missão de Busca e Resgate em Combate (C-SAR).
AH-15B Super Cougar (N-4102), helicóptero para Esclarecimento e Ataque Naval. É a aeronave mais complexa e sofisticada operada pela Marinha do Brasil, com inúmeros sensores e equipamentos de última geração instalados a bordo e podendo ser armada com os mísseis Ar-Superfície Exocet AM-39 B2M2.
Tanto no Convés de Voo quanto nos hangares inferiores, tudo que se move (Aeronaves e Veículos) precisa ficar muito bem preso ao assoalho para eliminar ou atenuar o balanço no navio. Para isso, existe uma infinidade de pontos de amarração (chamados de búricas) espalhados pelo piso de ambos os locais.
Vista do elevador de ré.
Pavilhão Nacional hasteado e tremulando ao vento no fim do Convoo.
O Convés de Voo tem a extensão de praticamente todo o comprimento e largura (boca) do navio, ou seja (207 por 35 metros). Dominando a lateral direita (boreste) do Convoo, se ergue a superestrutura ou "ilha" como também é chamada. É o cérebro e o coração do navio, abrigando todos os setores de comando, centros de operação, controle de voo, sistemas de comunicação, de autodefesa e todas as antenas dos sensores, radares e demais equipamentos vitais para que a embarcação possa funcionar com toda a sua capacidade e cumprir com eficiência suas missões.
Vista geral da "ilha" do NAM Atlântico, dominada por três estruturas principais: o Passadiço e o Centro de Controle de Operações Aéreas (à frente), o duto de exaustão do sistema de propulsão (no meio) e a torre com os sensores e radares (ao fundo).
Detalhe da torre central com o exaustor do navio. Na lateral aparecem em destaque, o indicativo visual e o brasão do NAM Atlântico. Vista dos radares e sensores principais do navio.
Antenas do sistema de comunicação, sensores meteorológicos e indicadores direcionais e de velocidade do navio, posicionados logo atrás do Passadiço.
Atrás da "ilha", na parte traseira do navio, ainda existem um guindaste e uma plataforma dobrável, responsáveis pelo transporte de equipamentos e cargas diversas entre o deque e a parte externa do navio. Finalizando os equipamentos presentes ao redor do Convés de voo, está o armamento orgânico do NAM Atlântico, composto por quatro reparos (dois à vante e dois à ré, a bombordo e a boreste, cobrindo todo o campo em volta da embarcação) com canhões DS30M Mk.2, de 30 mm. Em complemento a estas armas, existem suportes em pontos do convés, nos quais podem ser instaladas metralhadoras de menor calibre.
Esta rampa liga o Hangar de Viaturas ao Convés de Voo. Ela é utilizada principalmente pelos soldados a bordo quando em missões de embarque nos helicópteros.
Detalhe do canhão DS30M Mk.2, de 30mm, de bombordo, à vante. A arma pode ser operada tanto de forma manual quando remota, a partir do Centro de Operações de Combate do navio.
Nas laterais do navio, existem nichos (dois de cada lado) que abrigam embarcações utilizadas para o desembarque de soldados e equipamentos. São quatro, chamadas de LCVP (Landing Craft Vehicle Personnel, ou Embarcação para o Desembarque de Veículos e Pessoal). Cada uma delas pesa 24 toneladas, tem 15 metros de comprimento e pode levar veículos de combate ou 38 fuzileiros plenamente equipados. São baixadas ao mar e recolhidas por um sistema de guinchos.
Detalhe de um dos nichos.
Detalhe do LCVP e de suas dimensões.
Existem ainda, lanchas com menor capacidade para ações rápidas.
Por fim, conhecemos algumas áreas da superestrutura do NAM Atlântico, culminando com o Passadiço, um dos lugares mais importantes do navio, de onde o Comandante acompanha todas as operações. Ao lado, fica o Centro de Controle Aéreo. Dali, os encarregados coordenam e controlam as atividades e movimentações das aeronaves no Convés de Voo. Tanto este local quanto o Passadiço, dispõem de uma visão privilegiada tanto do Convoo quanto do entorno da embarcação.
Sala de Briefing, onde as tripulações de voo se reúnem para discutir os detalhes das missões aéreas.
Vista geral do Passadiço do NAM Atlântico.
Assento destinado ao Comandante do navio.
Todos os equipamentos que permitem a tomada de decisões ficam em frente ao assento do Comandante.
Visão do Comandante do navio, a partir do seu assento.
Assento do Timoneiro, o responsável pela condução do navio.
Mesa onde os Oficiais se reúnem em volta para discutir a situação tática durante as operações.
Mesa destinada para a guarda e utilização das cartas náuticas.
Mesa com os equipamentos de comunicação.
Em área anexa ao Passadiço, fica o Controle Aéreo do navio. Deste setor, os responsáveis observam, coordenam e controlam toda a movimentação de aeronaves e as operações aéreas a bordo.
O local possui uma visão privilegiada e abrangente de todo o Convés de Voo.
Vista externa do Passadiço e do Controle de Operações Aéreas.
Encerramos as fotos de nossa visita ao NAM Atlântico com a imagem do Brasão de Armas da República, presente em todas as embarcações da Marinha do Brasil. Abaixo dele, o dístico com a frase "Tudo pela Pátria", mostra e reforça o comprometimento de todos os militares com seu trabalho.Perfis 3D, Informações Técnicas, Brasão e Descrição Heráldica
Modelos em 3D de vários ângulos do NAM Atlântico. Clique sobre as imagens para vê-las em tamanho maior. Fonte: https://wtlion.artstation.com/projects/aRbEmz
Palavras finais
Conhecer o NAM Atlântico era uma pauta de matéria buscada pelo site Aviação em Floripa e, para seu Editor, representou, além da realização pessoal e profissional, uma conquista marcante. Gostaria de agradecer, à Marinha do Brasil e ao Centro de Comunicação Social da Marinha (CCSM) por esta oportunidade. Agradecimentos especiais ao apoio prestado pela Delegacia da Capitania dos Portos de Itajaí, ao Porto de Itajaí e à APM Terminals, pelo acesso ao pátio do porto. Fica aqui também registrada a minha gratidão às pessoas que tornaram essa visita possível, são elas, o Comandante do NAM Atlântico, Capitão de Mar e Guerra Mozart, autoridade máxima a bordo, que recebeu a nossa solicitação e prontamente a autorizou e aos Segundo-Tenentes Johnathan Costa (Encarregado) e Yuri Marinho (Auxiliar), responsáveis pela Comunicação Social do navio, pelo empenho demonstrado por ambos para que esta matéria pudesse ser realizada, através do acompanhamento a bordo e por todo o assessoramento técnico e informações prestadas. A todos, fica aqui registrado o nosso Bravo Zulu.
4 comentários:
Mais uma excelente cobertura pra conta, parabéns pelo trabalho, pena que não abriram a visitação ao público.
Excelente matéria! Conteúdo interessante, fotos sensacionais, redação impecável! Parabéns, Marcelo Lobo/Aviação em Floripa!
Bom dia. Nada como amanhecer numa segunda, recebendo uma reportagem tão especial com tantas informações importantes. Abraços. Geraldo.
Boa tarde! Obrigado a todos pelos comentários.
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