Alguns registros feitos a partir do Centro Histórico do município de São José, mostrando as aeronaves na aproximação final para a cabeceira 14 do Aeroporto Internacional Hercílio Luz (SBFL).
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fotos, as aeronaves, suas histórias e curiosidades, Operações Militares, Eventos Aeronáuticos e muito mais!
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sexta-feira, 29 de março de 2013
Aeroporto Internacional Hercílio Luz - 27/03/2013
quinta-feira, 21 de março de 2013
Exercício Helicóptero TA - 2013
Entre os dias 5 e 22 de março, a
Base Aérea de Florianópolis (BAFL) está recebendo três esquadrões da Aviação de
Asas Rotativas da Força Aérea Brasileira (FAB). Trata-se do Exercício
Helicóptero TA, organizado e coordenado pela Segunda Força Aérea (II FAE) e que
envolve o treinamento de missões de tiro aéreo, de forma a simular situações
contra alvos de baixa performance, como por exemplo, um avião de pequeno porte
ou mesmo outro helicóptero.
Fazem parte do treinamento, o
Segundo Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (2º/8º GAv), Esquadrão Poti, com
sede na Base Aérea de Porto Velho (RO), equipado com os helicópteros Mil
Mi-35M, de fabricação russa e conhecidos na FAB como AH-2 Sabre, o Quinto
Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (5º/8º GAv), Esquadrão Pantera, procedente
de Santa Maria (RS) e o Sétimo Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (7º/8º
GAv), Esquadrão Harpia, sediado na Base Aérea de Manaus (AM), sendo o vetor
utilizado por ambas as unidades, o Sikorsky H-60L Black Hawk.
Helicópteros H-60L Black Hawk do Esquadrão Harpia
Mil Mi-35M do Esquadrão Poti
H-60L Black Hawk do Esquadrão Pantera
O exercício, que acontece pela
primeira vez em Santa Catarina, tem o objetivo principal de capacitar e
aprimorar as tripulações envolvidas nas missões de interceptação, engajamento
de alvos e tiro aéreo, inserindo e integrando os esquadrões participantes ao
Sistema de Defesa Aéreo brasileiro, fazendo com que estas unidades estejam
aptas a atuarem de forma efetiva em missões de policiamento do Espaço Aéreo,
sobretudo em prol dos grandes eventos dos quais o Brasil será sede, como por
exemplo, a Copa das Confederações, Copa do Mundo de Futebol e Olimpíadas.
O ineditismo também se reflete no
formato da manobra. É a primeira vez que as três unidades executam o
treinamento de forma conjunta, uma vez que antes, cada esquadrão realizava sua própria
campanha de tiro aéreo. Para os pilotos do Esquadrão Harpia, o sentimento de
ansiedade e as expectativas pelo treinamento são maiores, pois é a primeira vez
que realizam o exercício de tiro aéreo, atividade recentemente incorporada ao
leque de missões da unidade.
Além dos helicópteros, participa
do exercício uma aeronave Embraer EMB-202A, conhecida como Ipanemão. Pertencente
ao Clube de Voo a Vela (CVV) da Academia da Força Aérea (AFA), a aeronave tem a
função de rebocar a biruta (uma faixa de tecido que simula o alvo aéreo no qual
as tripulações dos helicópteros vão realizar o treinamento de tiro aéreo).
Aeronave G-19A Ipanemão
Piloto aguarda o momento para iniciar o táxi para mais uma missão.
Detalhe do emblema do CVV/AFA.
Durante um dia de treinamento,
com condições meteorológicas favoráveis, cada unidade faz uma ou duas missões. Geralmente
atuando em dupla, chamada no meio aeronáutico de elemento, os helicópteros
seguem o avião reboque até a área de treinamento. Lá, de maneira coordenada e
de acordo com as peculiaridades e o envelope de emprego do armamento do
helicóptero, a aeronave reboque posiciona-se de forma a permitir o
enquadramento e os disparos no alvo.
Na imagem, pode ser observada a aeronave G-19A Ipanemão rebocando a biruta e dois helicópteros MI-35M do 2º/8º GAv, retornando de mais uma sessão de treinamento.
Os helicópteros participantes do
treinamento utilizam armamentos distintos. O Mi-35M é equipado com um canhão de
cano duplo de 23 mm localizado na parte dianteira da aeronave, sendo assim, o
piloto deve posicionar o helicóptero de forma perpendicular ou levemente
inclinado em relação à biruta, a fim de permitir o tiro frontal do artilheiro.
Já o Black Hawk utiliza uma ou duas metralhadoras giratórias com seis canos de
7,62 mm, instaladas nas laterais da aeronave, devendo a mesma ficar posicionada
de forma paralela à biruta, para efetuar os disparos.
Finalizado o exercício, no
retorno ao aeroporto, antes do pouso, a aeronave reboque alija a biruta, que é
prontamente recolhida pela equipe de apoio no solo e levada ao pátio da BAFL,
onde os técnicos e pilotos vão conferir seus acertos. Embora todas os helicópteros participantes tenham possibilidade de utilizar munição com pigmentação, em Florianópolis, apenas os Mi-35M a utilizaram, permitindo que cada artilheiro pudesse identificar seus respectivos acertos.
O apoio logístico e de
infraestrutura propiciado pela Base Aérea de Florianópolis e a proximidade da
área de exercício (localizada sobre o mar, em espaço aéreo restrito e reservado
para treinamento militar), resultando em substancial economia de tempo e de
combustível, foram fundamentais para a escolha da capital catarinense para a
realização da manobra.
Paralelamente ao treinamento de
tiro aéreo, o 5º/8º GAv também está participando da edição 2013 do Exercício
Guasca. Fazendo parte do programa anual de treinamento do Esquadrão Pantera, é
tradicionalmente realizado em Florianópolis, pelas mesmas razões elencadas no
parágrafo anterior. Tem por objetivo qualificar e aprimorar os integrantes da
unidade em missões de busca e salvamento em ambientes aquáticos. Localizada em
frente à Base Aérea de Florianópolis, as calmas e abrigadas águas da Baía Sul
constituem o cenário perfeito para o exercício.
Helicóptero H-60L Black Hawk participando da Guasca 2013.
O blog Aviação em Floripa
gostaria de agradecer à Comunicação Social da Base Aérea de Florianópolis, em
especial à Tenente Gabriela, pelo
convite e pela oportunidade de estar presente em mais um treinamento realizado
pela Força Aérea Brasileira. Cumprimos desta forma, o objetivo principal do
blog, que é poder informar e mostrar às pessoas de que forma é feito e a
finalidade do trabalho realizado diuturnamente pela FAB, o qual muitas vezes
passa despercebido por grande parte da população. Agradecimentos também ao
Primeiro Tenente Aviador Leopoldo,
do 7º/8º GAv, ao Segundo Tenente Aviador Zilio,
do 5º/8º GAv e ao Major Aviador Martins, do 2º/8º GAv, pelo acompanhamento e pelas informações fornecidas a respeito do
exercício. Sem o apoio destes profissionais esta matéria não seria possível.
Nota editorial: A partir de agora seguem alguns registros feitos durante o Exercício, lembrando que por motivos de segurança, fotos em que apareçam o rosto ou identificação das equipagens e demais integrantes das unidades de asas rotativas foram propositalmente borradas.
Sikorsky H-60L Black Hawk - 5º/8º GAv (Esqd. Pantera)
Sikorsky H-60L Black Hawk - 7º/8º GAv (Esqd. Harpia)
Mil Mi-35M Hind (AH-2 Sabre) - 2º/8º GAv (Esqd. Poti)
Embraer EMB-202A Ipanemão (G-19A) - CVV/AFA
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