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quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Asas rotativas na Segunda Guerra Mundial


Com a eclosão da Segunda Guerra Mundial em 1939, a Alemanha, Japão, Estados Unidos e União Soviética empregaram helicópteros para fins militares.

Os soviéticos os empregaram para reconhecimento e lançamento de panfletos de propaganda, sendo os mais usados os modelos 2-3 A, desenvolvidos por I. B. Bratukhin e V. A. Kuznetsov que haviam entrado em serviço operacional a partir de 1933; o TsAGI A-4 tornou-se operacional a partir de 1934; o A-7 que chegou a ser usado em julho de 1941 para observar o avanço alemão em Smolensk, a 200 milhas a sudoeste de Moscou.

Por sua vez os alemães usaram helicópteros para missões logísticas e no mar para operações anti-submarinas, como o Flettner FL 282 Kolibri, o primeiro a ser empregado em operações militares e produzido em série, tanto para a Luftwaffe como para a Kriegsmarine. Outro modelo usado em larga escala foi o Focke Achgelis Fa 223 Drache, que foi o primeiro a ser utilizado para o serviço comercial. Entretanto, no final da guerra a Inglaterra capturou três exemplares, levados em voo para as ilhas britânicas, os primeiros militares a atravessarem o Canal da Mancha. Posteriormente, no pós-guerra, foram produzidos em série na França e Checoslováquia. Possuía uma autonomia de 320 km e velocidade máxima de 185 km/h, impulsionado por um motor radial BMW Bramo Fafnir 323 Q3 de 100 HP.

Outro modelo que foi muito utilizado foi o Focke Achgelis Fa 330 que operava em submarinos, impulsionado por motor elétrico, todo desmontável, servindo para ampliar o campo visual deles em alto mar. Os alemães chegaram a testar a habilidade do helicóptero sobreviver a ataque de aviões de combate com motor a pistão de elevado desempenho.

Os Estados Unidos utilizaram o Sikorsky V-S 316 A, conhecido como R-4 na sua versão militar, para busca e salvamento, muito embora um foi utilizado em 1944 para transportar um agente secreto numa missão clandestina nos Balcãs. As marinhas americana e britânica também utilizaram o V-S 316 A para testes e vigilância anti-submarina onde receberam a designação de HSN. A Guarda Costeira americana trabalhou no aperfeiçoamento do HSN, chegando a realizar testes empregando um sonar de mergulho, que era baixado dentro da água enquanto a aeronave se achava em posição de voo pairado.

O Japão empregou os derivados do modelo La Cierva, denominados de Kayaba 1 e 2, que operavam a partir de porta-aviões para caçar submarinos inimigos.

A Segunda Guerra Mundial provou a viabilidade do helicóptero como arma de guerra, mas as grandes operações envolvendo helicópteros começaram a surgir na Guerra da Coréia, onde proporcionaram às Forças Armadas americanas, larga experiência na utilização destes aparelhos.


Fonte: texto retirado do artigo “Evolução do helicóptero para fins militares: das origens à Guerra do Vietnã”, de autoria de Expedito Carlos Stephani Bastos.
























































Fontes consultadas para as fotos:

http://olive-drab.com/
http://www.edcoatescollection.com/
http://aviadejavu.ru/
http://www.fleetairarmarchive.net/
http://wwiiaircraft.files.wordpress.com/
http://www.sikorskyarchives.com/
http://ww2photo.se/
http://www.warbirdsresourcegroup.org/
http://www.unicopter.com/
http://www.wehrmacht-history.com/
http://www.avionslegendaires.net/
http://www.helistart.com/

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