Com a eclosão da Segunda Guerra
Mundial em 1939, a Alemanha, Japão, Estados Unidos e União Soviética empregaram
helicópteros para fins militares.
Os soviéticos os empregaram para
reconhecimento e lançamento de panfletos de propaganda, sendo os mais usados os
modelos 2-3 A, desenvolvidos por I. B. Bratukhin e V. A. Kuznetsov que haviam
entrado em serviço operacional a partir de 1933; o TsAGI A-4 tornou-se
operacional a partir de 1934; o A-7 que chegou a ser usado em julho de 1941
para observar o avanço alemão em Smolensk, a 200 milhas a sudoeste de Moscou.
Por sua vez os alemães usaram
helicópteros para missões logísticas e no mar para operações anti-submarinas,
como o Flettner FL 282 Kolibri, o primeiro a ser empregado em operações
militares e produzido em série, tanto para a Luftwaffe como para a
Kriegsmarine. Outro modelo usado em larga escala foi o Focke Achgelis Fa 223
Drache, que foi o primeiro a ser utilizado para o serviço comercial.
Entretanto, no final da guerra a Inglaterra capturou três exemplares, levados
em voo para as ilhas britânicas, os primeiros militares a atravessarem o Canal
da Mancha. Posteriormente, no pós-guerra, foram produzidos em série na França e
Checoslováquia. Possuía uma autonomia de 320 km e velocidade máxima de 185
km/h, impulsionado por um motor radial BMW Bramo Fafnir 323 Q3 de 100 HP.
Outro modelo que foi muito
utilizado foi o Focke Achgelis Fa 330 que operava em submarinos, impulsionado
por motor elétrico, todo desmontável, servindo para ampliar o campo visual
deles em alto mar. Os alemães chegaram a testar a habilidade do helicóptero
sobreviver a ataque de aviões de combate com motor a pistão de elevado desempenho.
Os Estados Unidos utilizaram o
Sikorsky V-S 316 A, conhecido como R-4 na sua versão militar, para busca e
salvamento, muito embora um foi utilizado em 1944 para transportar um agente
secreto numa missão clandestina nos Balcãs. As marinhas americana e britânica
também utilizaram o V-S 316 A para testes e vigilância anti-submarina onde
receberam a designação de HSN. A Guarda Costeira americana trabalhou no
aperfeiçoamento do HSN, chegando a realizar testes empregando um sonar de
mergulho, que era baixado dentro da água enquanto a aeronave se achava em
posição de voo pairado.
O Japão empregou os derivados do
modelo La Cierva, denominados de Kayaba 1 e 2, que operavam a partir de
porta-aviões para caçar submarinos inimigos.
A Segunda Guerra Mundial provou a
viabilidade do helicóptero como arma de guerra, mas as grandes operações
envolvendo helicópteros começaram a surgir na Guerra da Coréia, onde
proporcionaram às Forças Armadas americanas, larga experiência na utilização
destes aparelhos.
Fonte: texto retirado do artigo “Evolução do helicóptero para fins
militares: das origens à Guerra do Vietnã”, de autoria de Expedito Carlos
Stephani Bastos.
Fontes consultadas para as fotos:
http://olive-drab.com/
http://www.edcoatescollection.com/
http://aviadejavu.ru/
http://www.fleetairarmarchive.net/
http://wwiiaircraft.files.wordpress.com/
http://www.sikorskyarchives.com/
http://ww2photo.se/
http://www.warbirdsresourcegroup.org/
http://www.unicopter.com/
http://www.wehrmacht-history.com/
http://www.avionslegendaires.net/
http://www.helistart.com/
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