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domingo, 20 de março de 2016

Uma missão de resgate com o Esquadrão Pantera




Encerrando com chave de ouro a cobertura do Exercício Carranca V, o maior treinamento de Busca e Salvamento (SAR) da América Latina, apresentamos aos nossos leitores esta matéria fotográfica, mostrando uma missão de resgate efetuada pelo Quinto Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (5º/8º GAv), também conhecido como Esquadrão Pantera, sediado na Base Aérea de Santa Maria (RS). O treinamento consistiu no salvamento de duas vítimas, localizadas numa área de difícil acesso e sem a possibilidade de pouso do helicóptero, demandando que toda a ação fosse realizada por intermédio do guincho da aeronave. Abaixo de cada foto você encontrará informações explicando o passo-a-passo do treinamento. Ao resgate!!!


Chegada do helicóptero ao local do treinamento.

Neste momento é preciso avaliar o local e a melhor forma de efetuar o salvamento.

Homens do resgate avaliam o local.

Um dos resgateiros se prepara para a descer.

Descida do primeiro membro da equipe de resgate.

Já no solo, inicia o socorro à vítima. Observe pela vegetação, o grande deslocamento de ar descendente gerado pelo rotor principal do helicóptero.


Operador do guincho recolhe o cabo e aguarda instruções do solo.


Avaliação do estado de saúde da vítima. Todo o procedimento é avaliado e anotado por militares com experiência em missões de salvamento.

Já ciente da gravidade das lesões e do tipo de atendimento à vítima, o resgateiro solicita a descida da segundo membro da equipe com a tábua de resgate e a maca.

Descida da tábua de resgate e da maca.


Durante o atendimento, o helicóptero se afasta do local e permanece em voo pairado aguardando o içamento das vítimas.

Vítima sendo imobilizada.

Oficial especialista em resgate acompanha atentamente todo o trabalho.


Uma das vítimas apresentava um quadro mais grave e recebeu prioridade no atendimento. Na foto, já estabilizada e pronta para ser colocada sobre a tábua de resgate.

Colocação na maca e...

...amarração. Tudo continua sendo observado e registrado.

Pronto para o primeiro içamento.

Resgateiro conversa com a vítima e explica o procedimento de vai ser feito.

Tudo OK.

É hora de pedir a aproximação do helicóptero.


Descida do guincho.


Engate do cabo à maca.

Subida da primeira vítima.


Durante a subida, esta fita laranja é amarrada à maca com o objetivo de estabilizá-la, evitando que a mesma fique girando com a corrente descendente de vento gerada pelo voo pairado.

Já com a primeira vítima entregue aos cuidados da equipe a bordo, o resgateiro desce novamente para içar o segundo ferido.

Segunda vítima pronta para ser içada.

Içamento da segunda vítima.

Por fim, a fita estabilizadora é lançada ao solo e recolhida pelo segundo homem de resgate, que também é içado de volta ao helicóptero.

Finalizado o resgate e com todos a bordo, o helicóptero ruma ao pátio da Base Aérea de Florianópolis, onde uma ambulância já aguarda para conduzir as vítimas ao hospital.



Essa matéria é dedicada à Aviação de Busca e Salvamento da Força Aérea Brasileira e é um tributo do blog Aviação em Floripa aos homens e mulheres de resgate da FAB. Sem que uma boa parcela da população brasileira saiba, estes profissionais estão a postos 24 horas por dia, 7 dias por semana e 365 dias do ano, prontos a sacrificar suas vidas, PARA QUE OUTROS POSSAM VIVER!

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