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quarta-feira, 2 de fevereiro de 2022

Espetáculo no Ar: Um show de cores e audácia pelos céus do mundo - Parte 2

 


Quem nunca viu uma apresentação ou pelo menos ouviu falar da Esquadrilha da Fumaça da Força Aérea Brasileira? Difícil, não é mesmo? Entretanto, o que talvez muitas pessoas não saibam, principalmente aquelas que não vivenciam a Aviação no seu dia-a-dia, é que ter uma Unidade Aérea dedicada a realizar demonstrações aéreas não é exclusividade do Brasil. Muitos países ao redor do mundo mantém um ou até mais esquadrões militares acrobáticos. Considerados verdadeiros Embaixadores dos Céus, fazer parte de uma destas equipes representa uma aspiração e um sonho para muitos pilotos, porém apenas um punhado deles têm a honra de integrar um destes times de elite. Utilizando-se de aeronaves dos mais variados tipos e formas, desde turboélices a potentes supersônicos ou até mesmo helicópteros, apresentando uma diversidade de cores, manobras e número de aeronaves envolvidas, todas têm em comum, talento de sobra e performances arrojadas, encantando o público por onde passam com suas apresentações técnicas e audaciosas.

Embora a atividade acrobática seja quase tão antiga quanto a própria Aviação Militar, as primeiras equipes de demonstração aérea dedicadas surgiram logo após o término da Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Muitas das manobras apresentadas ao público nasceram durante os combates aéreos ou fazem parte do treinamento e do cotidiano dos pilotos militares, envolvendo voos em formatura, curvas de alta performance, cruzamentos e manobras acrobáticas dos mais diversos tipos. Cada Unidade Aérea tem sua identidade e uma sequência própria de manobras, que são exaustivamente treinadas para garantir a segurança e a precisão do espetáculo. Além de demonstrar a qualidade da formação de seus pilotos, muitos desses times também representam suas indústrias aeronáuticas nacionais, utilizando aeronaves fabricadas em seus próprios países. Neste segundo artigo desta série de reportagens especialmente desenvolvidas pelo blog Aviação em Floripa, convidamos você a seguir acompanhando os principais Esquadrões de Demonstração Aérea em atividade atualmente. Então, continue acomodado em seu lugar porque o show vai prosseguir com novas equipes adentrando o box de apresentação a partir deste momento. Para quem está chegando agora, clique sobre o banner abaixo para acessar o primeiro capítulo da matéria.


Capítulo 1




Crédito: Polish Air Force

Uma das duas equipes oficiais de demonstração da Força Aérea Polonesa, o Team Orlik foi criado em janeiro de 1998 e assim como o outro time, recebe o nome da aeronave que voa, no caso o turboélice de treinamento PZL-130 Orlik (Águia, em polonês), aeronave de fabricação nacional. Está localizada junto ao 2º Centro de Treinamento Básico de Voo, em Radom-Sadkow e todos os integrantes são voluntários. Os PZL-130 utilizados pela equipe não apresentam nenhuma identidade visual própria, empregando a pintura padrão de treinamento adotada pela Força Aérea Polonesa. Desde 2011 o display de exibição conta com sete aeronaves em voo mas já chegou-se a utilizar oito ou nove aviões em outras oportunidades. Para marcar a apresentação e a trajetória dos aviões no céu, são utilizados geradores de fumaça instalados na parte ventral da fuselagem. A demonstração dura em torno de 20 minutos e se as condições permitirem, o final da exibição é marcado pela manobra especial da equipe, com todas as aeronaves pousando em formação.

Pouso em formação. Crédito: Andrew Davis


PZL-130 Orlik. Crédito: Siły Powietrzne

PZL-130 Orlik. Fonte: Facebook/TeamOrlik

PZL-130 Orlik. Crédito: Mariusz Adamski


Clique sobre a imagem para assistir ao vídeo. Crédito: Marc Talloen




Crédito: Armée de l'Air et l'Espace

Considerada uma das mais importantes e respeitadas equipes de demonstração aérea em todo o mundo, a Patrouille de France foi criada em 1953, inicialmente voando jatos de fabricação estadunidense Republic F-84G Thunderjet, substituídos no ano seguinte por aeronaves Dassault Ouragan. A partir deste modelo, todos os aviões operados pela equipe passaram a ser de origem francesa, prestigiando e promovendo a indústria aeronáutica do país. A aeronave atualmente em uso é o treinador a jato Alpha Jet, presente com a equipe desde 1981. Nove pilotos e uma equipe de apoio formada por cerca de trinta técnicos compõem o efetivo do Esquadrão, que tem sua sede na Base Aérea 701 Salon-de-Provence. A estrutura da Patrouille de France é única entre os times de exibição, uma vez que o Comandante não voa e o líder de voo, nem sempre é o piloto mais experiente. O display de exibição é composto por oito aviões numerados de 1 a 8, que operam com o código-rádio "Athos, nome também pelo qual os pilotos são identificados, sendo "Athos 1" o Líder, "Athos 2 e 3", os Alas Internos (compostos por pilotos em seu primeiro ano com a equipe e evoluem o mais próximo possível do Líder durante os voos em formatura), "Athos 4", conhecido como Catador ou Ferrolho (coloca-se atrás do líder e também está destinado a herdar a posição de nº1 no ano seguinte), "Athos 5 e 6", Líder Solo e Segundo Solo, respectivamente (realizam cruzamentos e outras manobras em conjunto, enquanto o restante dos aviões se reagrupam) e "Athos 7 e 8", os Alas Externos (são os integrantes mais distantes do líder, exigindo muita antecipação e concentração para manter a formação). Por fim temos a figura do "Athos 9", ocupada pelo piloto mais antigo e experiente, tendo voado anteriormente nas posições de Ala Interno, Segundo Solo e Líder Solo em anos anteriores e deve ser capaz de substituir qualquer membro da equipe. A ele é destinada a aeronave reserva, que leva o número "0" na cauda.

Republic F-84G Thunderjet (1953-1954). Fonte: aerobaticteams.net/

        Perfil lateral - Republic F-84G Thunderjet. Fonte: www.traditions-air.fr/

MD 450 Ouragan (1954-1957). Fonte: aerobaticteams.net/

O MD 450 Ouragan empregou diversos esquemas de pintura durante seu período de utilização com a Patrouille de France. Fonte: www.traditions-air.fr/

MD 454 Mystère IV (1957-1964). Fonte: aerobaticteams.net/

Perfil lateral - MD 454 Mystère IV. Fonte: www.traditions-air.fr/

Fouga CM-170 Magister (1964-1980). Fonte: aerobaticteams.net/

Fouga CM-170 Magister (1964-1980). Fonte: www.patrouilledefrance.fr/

Perfil lateral - Fouga CM-170 Magister (primeiro padrão de pintura). Fonte: www.traditions-air.fr/

Perfil lateral - Fouga CM-170 Magister (segundo padrão de pintura). Fonte: www.traditions-air.fr/

Desde 1981, o equipamento utilizado pela Patrouille de France é o Alpha Jet, avião de treinamento avançado de projeto Franco-Alemão. Em relação ao modelo utilizado para treinamento na Força Aérea Francesa, os exemplares alocados à equipe diferem daqueles pela pintura, formada pelas cores nacionais, por um gerador de fumaça instalado no ventre, capaz de produzir as cores azul, branca e vermelha, além de um farol no nariz. Três pilotos se juntam à equipe a cada ano. Os novos participantes, todos voluntários, são escolhidos entre os pilotos da Força Aérea e devem possuir a qualificação de líder de esquadrilha e ter pelo menos 1.500 horas de voo em aeronaves a jato para serem elegíveis. Entre maio e setembro ocorre a temporada de apresentações, com cerca de 50 exibições em média, em eventos na França e também em outras localidades da Europa, incluindo às vezes, turnês especiais por outros continentes também. Para deslocamentos mais longos, uma aeronave de carga da Força Aérea, geralmente um CASA C-235 ou um C-160 Transall, é empregada para o transporte do pessoal de apoio e suprimentos.

Alpha Jet. Fonte: defense.gouv.fr

Alpha Jet. Fonte: defense.gouv.fr

Padrão de pintura inferior e superior, destacando as cores nacionais da França. Fonte: www.gliderireland.net/

Sem dúvida uma das imagens mais emblemáticas e marcantes da Patrouille de France é sua participação anual no Desfile Militar de 14 de Julho, em comemoração à Queda da Bastilha, data mais importante da França, quando realizam um sobrevoo sobre o Arco do Triunfo, em Paris. Fonte: https://parissecret.com/




Clique sobre a imagem para assistir ao vídeo 1. Crédito: Air France

Clique sobre a imagem para assistir ao vídeo 2. Crédito: 11Aviation Videos




Fonte: https://www.goodfon.com/

O Berkuty (Golden Eagles, em inglês ou Águias Douradas, em português) é a equipe de exibição de helicópteros do Centro de Treinamento de Combate e Conversão de Tripulação da Força Aérea Russa na Base Aérea de Torzhok, na região de Tver e é uma das três Unidades Aéreas oficiais de demonstração atualmente em atividade no país. Como o Centro é encarregado da avaliação operacional de novos tipos de helicópteros para o Exército Russo em particular, a equipe de exibição consiste em pilotos de teste experientes que voam os mais recentes helicópteros de ataque. Anualmente apresentam-se em eventos militares russos e a cada dois anos no Salão Aéreo e Espacial de Moscou (MAKS), além de ser presença constante no desfile anual pelo Dia da Vitória, em Moscou, celebrado em 9 de maio. A equipe foi criada em abril de 1989 para o 10º aniversário do Centro de Aviação do Exército em Torzhok, começando com três helicópteros de ataque Mi-24V, acrescentando mais tarde um quarto Mi-24 'Hind'. A estreia pública aconteceu no festival Day of Cosmonautics em Kubinka em 10 de abril de 1992. Os helicópteros receberam uma pintura especial adicionando as cores russas ao padrão de camuflagem do Mi-24. O voo foi expandido para seis Mi-24V em 1993, mais tarde evoluindo para a variante Mi-24P, voando com este helicópteros até 2009. Em 2012, a equipe se reequipou com quatro helicópteros de ataque Mi-28N Night Hunter e no ano seguinte o display de exibição foi reforçado para uma formação de seis exemplares, permanecendo com esta dotação até os dias atuais. A pilotagem dos helicópteros ocorre em uma altitude muito menor do que a dos aviões e todas as manobras são realizadas diretamente acima do aeródromo e em frente ao público. Com as máquinas evoluindo a uma distância de 10 a 15 metros entre si, não há margem para erros, exigindo grande habilidade, concentração e precisão por parte dos pilotos.

Mil Mi-24 Hind (1992-2009). Fonte: aerobaticteams.net/

Perfil lateral - MIL Mi-24V (primeiro padrão de pintura). Fonte: http://wp.scn.ru/

Perfil lateral - MIL Mi-24P Hind (segundo padrão de pintura). Fonte: http://wp.scn.ru/


MIL Mi-28 Night Hunter. Fonte: https://www.wallpaperflare.com/

MIL Mi-28N Night Hunter. Crédito: Marina Lystseva


Clique sobre a imagem para assistir ao vídeo. Crédito: Tonkatsu298




Crédito: Jiun Yap

O nome "Jupiter" associado à acrobacia aérea na Indonésia surgiu pela primeira vez em 1996, quando foi criada uma equipe voando oito treinadores BAe Hawk Mk.53 pertencentes ao Esquadrão 103, apresentando-se pela primeira vez em 23 de setembro de 1997. Decorridos quatro anos, alterou seu nome para Jupiter Azul, ao fundir-se com outra esquadrilha de demonstração do país chamada "Elang Biru" (que voava seis caças F-16A), passando a exibir-se com uma combinação de jatos Hawk Mk.58, Hawk Mk.109 e F-16A Fighting Falcon, sendo dissolvida no ano seguinte após um acidente fatal. Somente em 2008 a equipe foi reativada, agora voando com quatro treinadores turboélices de fabricação sul-coreana KAI KT-1B Woongbi. Em 2010, iniciou-se um programa de treinamento e intercâmbio com a equipe de exibição australiana, os "Roulettes". Em setembro do mesmo ano, dois pilotos foram enviados à Austrália para observar e treinar manobras de voo junto àquela esquadrilha. Em novembro de 2010, foi a vez dos australianos visitarem a Indonésia, na ocasião, seis membros da equipe Jupiter tiveram a oportunidade de voar no banco de trás dos aviões australianos durante sua prática para a exibição oficial na capital Jacarta. Em 2011, a equipe aumentou a sua composição para seis aeronaves KT-1 e também recebeu uma nova pintura nas cores vermelha e branca semelhante às cores da bandeira da Indonésia. Todos os pilotos são Instrutores de Voo junto ao Esquadrão de Treinamento 102, localizado na Base Aérea de Yogyakarta, que também sedia a equipe, daí advindo o nome Jupiter, pois este é o código-rádio utilizado pelos instrutores da Força Aérea da Indonésia. O time já se apresentou internacionalmente várias vezes, inclusive nas edições mais recentes do show aéreo LIMA na Malásia, bem como em Cingapura, Tailândia e Brunei. Durante a edição 2017 do LIMA Air Show, realizaram um voo conjunto com a equipe sul-coreana "Black Eagles", já que as duas esquadrilhas são as únicas no mundo a usar aeronaves de fabricação coreana em suas exibições.

Durante o LIMA 2017, Jupiter e Black Eagles voaram em formação, no chamado "voo da amizade". Fonte: https://aerobaticteams.net/

As duas equipes em foto conjunta após o voo. Fonte: https://aerobaticteams.net/

BAe Hawk Mk.53 (1997-2001). Fonte: https://aerobaticteams.net/

Perfil lateral - BAe Hawk Mk.53. Fonte: https://aeroscale.net/

Team Jupiter Blue (2001-2002). Fonte: https://aerobaticteams.net/

Perfil lateral - General Dynamics F-16A Fightning Falcon. Fonte: http://wp.scn.ru/




KAI KT-1B Woongbi. Fonte: Facebook oficial Team Jupiter


Clique sobre a imagem para assistir ao vídeo 1. Crédito: waklo

Clique sobre a imagem para assistir ao vídeo 2. Crédito: Jupiter Aerobatic Team




Crédito: Kees Hagenaars

A tradição acrobática na Força Aérea Espanhola remonta ao ano de 1954, entretanto, a criação de uma equipe fixa e oficial para representar o país é bem mais recente, tendo lugar em 1985 com o surgimento da Patrulla Aguila. A entrada em serviço do treinador avançado a jato de fabricação nacional CASA C-101 Aviojet, com grande manobrabilidade, deu impulso ao projeto e a partir de então começaram os trabalhos para a elaboração de um display de exibição e aos treinamentos, iniciando a esquadrilha com cinco aviões. Os pilotos foram escolhidos entre os Instrutores da Academia Geral do Ar e após o sucesso do primeiro voo e sucessivas apresentações, o número de aeronaves foi aumentado para seis, incorporando também o sistema de fumaça branca. Pouco depois, em 1988, o sétimo avião foi incorporado e em 1991 o desenho da pintura foi alterado com desenhos da fuselagem inspirados na mítica Patrulha Ember (1956-1965), adornada com motivos de fogo. Em mais de 35 anos de história e com cerca de 30 mil horas de voo, a Patrulla Aguila já marcou presença em mais de 300 eventos festivos, civis e militares, shows aéreos, feriados nacionais e eventos esportivos, incluindo a Exposição Universal de Sevilha em 1992, onde a fumaça colorida foi usada pela primeira vez para desenhar a bandeira espanhola.

Perfil lateral - CASA C-101 Aviojet (primeiro padrão de pintura, 1985-1991). Fonte: https://aerobaticteams.net/

Perfil lateral - CASA C-101 Aviojet (segundo e atual padrão de pintura). Fonte: https://aerobaticteams.net/

Perfil superior do atual padrão de pintura. Fonte: http://wp.scn.ru/

Os pilotos usam o código "Aguila" e têm que conciliar seu trabalho na equipe acrobática com a instrução de voo na Academia Geral do Ar, pois, diferentemente de outras esquadrilhas de demonstração, não possuem dedicação integral. A Patrulla Aguila realiza suas exibições entre a primavera e o outono, entrando em recesso durante os meses de inverno. Os treinamentos retornam e se intensificam a partir de fevereiro para poder iniciar as primeiras apresentações em abril. As exibições duram cerca de 25 minutos, durante este tempo, a patrulha permanece unida com a única exceção do Solo (Aguila 5) e da dupla (Aguilas 6 e 7), que costumam se separar para breves manobras especiais, retornando posteriormente à formação.







CASA C-101 Aviojet. Todas as fotos: Facebook oficial da Patrulla Aguila


Clique sobre a imagem para assistir ao vídeo. Crédito: mmnmiragef1




Crédito: Joshua Ruppert

Tendo seu nome inspirado no protesto popular ocorrido em novembro de 1975, coordenado pelo governo marroquino, para obrigar a Espanha a entregar a disputada província do Saara Ocidental ao Marrocos, a equipe de exibição acrobática da Força Aérea Real Marroquina, "Marche Verte" (Marcha Verde, em português), herdou o nome daquela manifestação e foi formada em 1988 por ordem do rei Hassan II. A tarefa de sua criação foi dada ao piloto acrobático francês, Jean-Pierre Otelli. Ao longo de sua história a equipe sempre voou com aeronaves acrobáticas da fabricante francesa Mudry, iniciando com duas aeronaves do tipo CAP-10B e passando posteriormente para os modelos CAP-230 (4), CAP-231 (7) e CAP-232 (8), que é desde 2003 o avião utilizado para as exibições aéreas, normalmente realizadas com sete ou oito aeronaves. Entre todas as equipes de demonstração aérea no mundo, o time marroquino tem como marca registrada e grande diferencial, a decolagem em formação com os aviões amarrados entre si com cordas. Eles realizam algumas passagens nesta configuração, executando depois uma  manobra de dispersão que rompe as cordas. O tempo total de demonstração da equipe é de cerca de 23 minutos, dos quais nos primeiros sete voam amarrados. As aeronaves utilizam geradores de fumaça branca e são pintadas nas cores vermelha, verde e amarela, numa referência à Bandeira do Marrocos.

Marche Verte em sua exclusiva formação presa com cordas. Crédito: Sergey Riabsev

Mudry CAP-10B, primeiro avião usado pela equipe. Fonte: https://far-maroc.forumpro.fr/

Perfil lateral - Mudry CAP-10B. Fonte: https://www.aviationgraphic.com/


Mudry CAP-232. Crédito: Albert

Mudry CAP-232. Fonte: https://nsa38.casimages.com/


Clique sobre a imagem para assistir ao vídeo. Crédito: Marc Talloen


Continua....


Por onde voamos nesta matéria.

1 comentários:

wadellibbotson disse...
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