Entre os dias 24 de outubro e 8 de novembro, a Base Aérea de Florianópolis (BAFL) foi palco de três exercícios militares envolvendo esquadrões da Força Aérea Brasileira. O Exercício Guasca do 5º/8º Grupo de Aviação, o Exercício Manesar, do 1º/1º Grupo de Transporte e o Exercício Cascoral, com aeronaves do 1º Grupo de Transporte de Tropas, todos focados em missões de busca e salvamento.
Enquanto o 1º/1º GT e o 1º GTT simularam a busca em terra e mar com aviões C-130 Hércules, em coordenação com o Subcentro de Busca e Salvamento (RCC-FL) do Segundo Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Espaço Aéreo (CINDACTA II), de Curitiba, o 5º/8º GAv treinou o resgate de sobreviventes na água.
A escolha da Base Aérea de Florianópolis como sede das operações foi motivada pela sua localização geográfica, já que a proximidade com o mar, faz com que as aeronaves, principalmente os helicópteros envolvidos na Operação Guasca, atinjam a área de treinamento, em cerca de cinco minutos, resultando em substancial economia de tempo e de combustível. Outro ponto fundamental para os esquadrões é o apoio logístico e de manutenção proporcionado pela própria Base Aérea. Destaca-se ainda, a falta de conflito com o tráfego aéreo local. Embora a BAFL esteja instalada junto ao Aeroporto Internacional Hercílio Luz, a movimentação de aeronaves comerciais é reduzida, se comparada com grandes centros como Rio de Janeiro e São Paulo, por exemplo.
Formar pilotos e observadores para missões de busca e resgate. Essas foram as metas dos exercícios Manesar e Cascoral. A programação de treinos contou com operações de busca marítima e terrestre, lançamento de botes e fardos. Os aviões C-130 Hércules realizaram padrões de busca para encontrar alvos simulados no mar e em terra, como se estivessem de fato trabalhando em uma operação real, a exemplo do que aconteceu em 2009 quando do acidente com o voo AF447 (Air France). Para concluir o curso, é necessário completar um número determinado de missões. Para a formação de pilotos são exigidas 12 missões de uma hora cada. Já para a função de observadores são necessárias sete missões de duas horas. Além disso, os militares precisam passar por uma avaliação final.
Fonte: Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (NOTAER, dezembro de 2011).
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