Em maio de 2002, ocorreu no sul do Brasil a primeira edição da Operação CRUZEX. O objetivo do exercício é criar um cenário fictício onde uma nação (denominada de País Vermelho), geralmente por fatores históricos, políticos ou econômicos invade outro país (Amarelo). Em defesa deste, é montada uma força de coalizão multinacional sob o comando de um terceiro país (Azul). Tal cenário baseia-se em operações reais (Guerra do Golfo, do Kosovo, entre outras) e exercícios de guerra praticados pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). Neste contexto, aeronaves da França, Argentina, Chile e Brasil reuniram-se na Base Aérea de Canoas (RS).
O 1°/14° GAv, conhecido como Esquadrão Pampa, que originalmente tem sede em Canoas, foi deslocado para Florianópolis, sendo parte efetiva da força do País Vermelho. No total, oito aeronaves permaneceram na BAFL durante a operação. Vale ressaltar que, mesmo participando da CRUZEX, a rotina diária da unidade aérea não foi alterada, inclusive o alerta de defesa aérea. Durante todo o período em que o esquadrão esteve em solo catarinense, uma aeronave permaneceu de prontidão 24 horas por dia, para, em caso de necessidade ou acionamento pelo Centro de Defesa Aérea e Controle do Espaço Aéreo (CINDACTA II) de Curitiba, decolar em poucos minutos, já que o Esquadrão Pampa é o responsável pela defesa aérea da Região Sul do Brasil.
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