Esta matéria é parte integrante de uma série de fotos e/ou vídeos especialmente escolhidos em nosso acervo analógico e digital, trazendo algum tipo de curiosidade, raridade ou informação interessante a respeito destas imagens, seja acerca da aeronave em si ou um fato ou história relacionados a ela. Ocasionalmente, publicaremos uma destas imagens, junto com um pequeno texto explicativo sobre a mesma. Informamos que a preocupação aqui não é com a qualidade em si da imagem, mas com o seu resgate histórico, tendo ainda o objetivo de auxiliar na preservação de uma parte da memória e da cultura aeronáutica brasileira. Seja muito bem vindo(a) a bordo e boa leitura!
O Terceiro Grupo de Aviação engloba três Unidades de Caça da Força Aérea Brasileira, sediadas em Boa Vista/RR (1º/3º GAv, Esquadrão Escorpião), Porto Velho/RO (2º/3º GAv, Esquadrão Grifo) e Campo Grande/MS (3º/3º GAv, Esquadrão Flecha), todos atualmente equipados com os turboélices Embraer A-29A/B Super Tucano. Entre suas atribuições está a vigilância da fronteira Oeste do território brasileiro e a formação e progressão operacional de pilotos recém-formados do Curso de Aviação de Caça em Natal/RN. A fim de capacitá-los e também adestrar as Unidades Aéreas em suas missões, uma das atividades realizadas anualmente é o exercício de tiro aéreo, prática esta que tinha sempre a Base Aérea de Florianópolis, dadas as facilidades aqui encontradas, como endereço certo para este tipo de treinamento. Com o intuito de maximizar recursos e a troca de experiências, era comum a presença conjunta de aeronaves e pilotos dos três Esquadrões.
As áreas destinadas para o exercício de tiro aéreo estão localizadas ao largo da Ilha de Santa Catarina, em locais previamente delimitados nas cartas aeronáuticas e exclusivos para a operação de aeronaves militares, durante o período de treinamento. Entretanto o voo sobre o ambiente marítimo é extremamente agressivo para as aeronaves, sendo assim, após cada missão as aeronaves envolvidas precisam passar por um banho para retirar o salitre acumulado durante o voo. Para evitar a entrada de água que pode comprometer determinados componentes eletrônicos sensíveis, a equipe de manutenção faz uma vedação com fita em volta da nacele e em alguns painéis de acesso da aeronave, antes da lavação.
As áreas destinadas para o exercício de tiro aéreo estão localizadas ao largo da Ilha de Santa Catarina, em locais previamente delimitados nas cartas aeronáuticas e exclusivos para a operação de aeronaves militares, durante o período de treinamento. Entretanto o voo sobre o ambiente marítimo é extremamente agressivo para as aeronaves, sendo assim, após cada missão as aeronaves envolvidas precisam passar por um banho para retirar o salitre acumulado durante o voo. Para evitar a entrada de água que pode comprometer determinados componentes eletrônicos sensíveis, a equipe de manutenção faz uma vedação com fita em volta da nacele e em alguns painéis de acesso da aeronave, antes da lavação.
Embraer A-29B Super Tucano, FAB 5925, Base Aérea de Florianópolis, Outubro de 2006.
Parabéns Pampa14, interessante saber do comprometimento da FAB, com nossas aves. Desejo saber uma coisa, por que na matrícula começa com 5, ja que o A-29, tem como função primária defesa aérea e função secundária apoio ao solo, diferente do AMX que é um caça-bombardeiro.
ResponderExcluirBom dia caro amigo, o sistema de matrículas da FAB contempla a seguinte organização por tipo:
ResponderExcluir0 e 1: Treinamento
2: Transporte
4: Caça
5: Ataque
6: Reconhecimento, Guerra Eletrônica e Busca e Salvamento
7: Patrulha
8: Helicópteros
Atualmente o nº3 está fora de uso, reservado a aeronaves de Ligação e Observação. O Super Tucano embora seja empregado em Unidades de Caça, é uma aeronave de ataque leve e desde 1989, aeronaves desta função recebem o número 5 iniciando suas matrículas.
Obrigado pela atenção e pela aula.
Excluir